O ano de 2023 marca um período dinâmico e evolutivo na esfera da segurança cibernética. As tendências futuras em segurança cibernética ressaltam a necessidade de adaptação contínua tanto por indivíduos quanto por organizações para enfrentar as ameaças emergentes.
A análise das tendências futuras em segurança cibernética fornece insights cruciais para as empresas se prepararem e se adaptarem a um cenário de ameaças em constante mudança. Este artigo explora algumas das tendências mais relevantes, com base em previsões de especialistas da indústria.
Principais Tendências
1. Design de Segurança Centrado no Humano A segurança centrada no humano destaca a importância da experiência do funcionário no ciclo de vida da gestão de controles. Prevê-se que até 2027, 50% dos CISOs (Chief Information Security Officers) em grandes empresas adotarão práticas de design de segurança centradas no humano para minimizar a fricção induzida pela segurança cibernética e maximizar a adoção de controles, segundo o Gartner.
2. Golpes em Mídias Sociais
Segundo a Forbes, os adversários estão utilizando técnicas de engenharia social em mídias sociais como um primeiro passo para ganhar acesso inicial a sistemas alvo, criando um novo campo de batalha para a engenharia social.
3. Transformação do Modelo Operacional de Segurança Cibernética Há uma mudança na tecnologia saindo das funções de TI centrais para linhas de negócio, equipes de fusão e funcionários individuais, ressaltando a necessidade de integrar como o trabalho é feito e conectando a segurança cibernética ao valor do negócio.
4. Regulamentação Moderna de Privacidade
Até 2024, a maioria dos dados do consumidor estará sob regulamentações de privacidade modernas, embora menos de 10% das organizações tenham conseguido utilizar a privacidade como vantagem competitiva. A conformidade com padrões de privacidade como o GDPR pode proporcionar uma vantagem competitiva para as organizações em um mercado cada vez mais competitivo, de acordo com o Gartner.
5. Tecnologias Emergentes
De acordo com a ISACA, as tecnologias emergentes, como computação quântica, redes 5G e computação de borda (edge computing), estão sendo adotadas em uma taxa crescente, introduzindo novos desafios de segurança cibernética. Por exemplo, a computação quântica pode quebrar algoritmos de criptografia comumente usados, enquanto a implementação de redes 5G expande significativamente a superfície de ataque devido ao maior número de dispositivos conectados e ao maior volume de transmissão de dados.
6. Ataques Patrocinados por Estados Internacionais As empresas e organizações não governamentais estão cada vez mais sendo alvo de atores estatais que buscam espionagem cibernética ou sabotagem. A ameaça de ataques cibernéticos patrocinados por estados continua sendo uma preocupação significativa, especialmente com mais de 70 países realizando eleições governamentais, um evento frequentemente alvo de interesses estrangeiros hostis.
7. Uso Crescente de IA e ML A IA e o ML estão sendo cada vez mais utilizados em segurança cibernética para detecção de ameaças, resposta e automação de tarefas de segurança. No entanto, desafios como ML adversarial, vieses em algoritmos de IA e o potencial para ataques orientados por IA precisam ser cuidadosamente considerados e mitigados.
8. Programas Zero Trust
Segundo o Gartner, reve-se que, até 2026, 10% das grandes empresas terão um programa Zero Trust compreensível, maduro e mensurável em vigor, um aumento significativo em relação a menos de 1% hoje. A implementação do Zero Trust pode ser técnica e complexa, exigindo a integração e configuração de múltiplos componentes diferentes.
9. Escassez de CISOs e Burnout
A indústria enfrenta uma escassez de CISOs qualificados e um aumento no burnout entre os líderes de segurança cibernética, o que pode afetar a capacidade das organizações de responder efetivamente às ameaças cibernéticas, de acordo com a ISACA.
As tendências futuras em segurança cibernética destacam a necessidade de uma abordagem holística e proativa para a segurança cibernética. À medida que as ameaças evoluem, é crucial que as organizações se adaptem rapidamente, implementando novas tecnologias e práticas recomendadas para proteger seus ativos digitais e manter a confiança dos stakeholders.
Uma estratégia de segurança cibernética bem planejada e executada não só protegerá as organizações contra ameaças emergentes, mas também posicionará as organizações para aproveitar as oportunidades no ambiente digital em constante evolução.
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