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Cibersegurança em Supply Chain

Supply Chain, ou cadeia de suprimentos em português, é o conjunto de processos, atividades, pessoas, organizações e recursos envolvidos na produção e entrega de um produto ou serviço ao consumidor final. Tem início com a obtenção dos materiais necessários para que sejam elaborados e inclui todas as etapas até a entrega final ao cliente. Etapas essas que são:

  • Produção;

  • Embalagem;

  • Transporte até a distribuição;

  • Armazenamento;

  • Gestão de estoques.

É importante para o sucesso de qualquer negócio, pois ajuda na redução de custos, melhoria na qualidade dos produtos e serviços e aumento da eficiência e satisfação do cliente. Com uma gestão eficiente é fácil minimizar riscos e incertezas, como atrasos na entrega ou problemas de qualidade.


O que são?


Os ataques de Supply Chain são uma forma sofisticada de ataque cibernético em que se aproveita da complexidade e interconexão da cadeia de suprimentos de uma empresa para infiltrar-se em sua rede e comprometer seus sistemas de segurança.


Particularmente perigosos e difíceis de serem detectados, afetam um grande número de organizações, mesmo que o invasor tenha como alvo apenas um único fornecedor e se esconda dentro de um que seja confiável e não diretamente dentro do sistema da vítima.


São realizados por meio de métodos variados, como o uso de softwares maliciosos em produtos ou serviços dos fornecedores ou a exploração de vulnerabilidades em componentes de hardware.


Os ataques não só afetam a empresa alvo, como também seus clientes e parceiros de negócios, gerando danos financeiros e de reputação. As organizações precisam estar preparadas para lidar com essa ameaça contínua, implementando adequadas medidas de segurança e verificando cuidadosamente a integridade de seus fornecedores e parceiros de negócios.


Ataques Divulgados na Mídia


Abaixo, estão alguns exemplos dos ataques de Supply Chain que foram amplamente divulgados na mídia:

  • Ataque à cadeia de suprimentos da SolarWinds: Em 2020, a empresa de software SolarWinds foi vítima de ataque cibernético que prejudicou seus produtos de gerenciamento de rede. Os invasores injetaram um malware em uma atualização de software da empresa, que então foi distribuída para milhares de clientes, incluindo todos os ramos das Forças Armadas dos EUA, o Pentágono, o Departamento de Estado, bem como centenas de universidades e faculdades em todo o mundo. Isso permitiu que os responsáveis pelo ataque tivessem acesso às informações confidenciais e dados de usuários de diversas organizações.


  • Ataque à cadeia de suprimentos da Target: Em 2013, Target, uma rede de lojas de varejo nos Estados Unidos da América, foi alvo de um ataque que comprometeu os dados do cartão de crédito de mais de 40 milhões de clientes. Os hackers conseguiram obter os sistemas da Target por meio de uma empresa de aquecimento externa que fornecia serviços de HVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado) para a loja.

  • Ataque à cadeia de suprimentos da NotPetya: Em 2017, um malware denominado NotPetya se espalhou por todo o mundo, causando danos em larga escala para empresas em diversos setores. Este malware foi disseminado por meio de uma atualização de software de contabilidade ucraniano M.E.Doc, que era bastante utilizado no país. Os hackers alteraram o software e distribuíram a versão alterada para os clientes do provedor sob o disfarce de uma atualização de software válida.

Como se proteger


Os exemplos acima são apenas alguns exemplos de ataques de Supply Chain, e ilustram como os hackers usam a cadeia de suprimentos para comprometer a segurança das organizações em todo o mundo. Por serem cada vez mais comuns, sofisticados e difíceis de serem detectados e evitados, existem medidas que serve de proteção contra esses ataques, algumas deles são:

  • Escolha de fornecedores confiáveis: Uma pesquisa sobre a reputação e histórico de segurança do fornecedor precisa ser feita antes de escolhê-lo. Verifique se ele possui uma política robusta e se realiza regularmente testes de segurança.

  • Implementação de medidas de controle de acesso: Para reduzir o risco de um ataque, limitar a entrada à sistemas e dados importantes é essencial. Portanto, as políticas de controle têm de ser implementadas para que somente pessoas que precisem consigam acessar os sistemas.

  • Monitoramento do tráfego de rede: Na detecção de atividades suspeitas, o tráfego de rede deve ser regularmente monitorado. Isso ajuda a identificar possíveis ataques de Supply Chain antes que se tornem um problema.

  • Realização regular de verificações de segurança: Ao fazer verificações constantes de segurança em fornecedores, coloque em prática as políticas. A ação inclui avaliar as vulnerabilidades, os riscos e revisar essas tais políticas de segurança.

  • Uso da criptografia: A criptografia é necessária na proteção dos dados particulares, tanto em repouso, quanto em trânsito. Inclui a autenticação de dois fatores e outras medidas de segurança.

  • Mantenha-se atualizado: Acompanhe as últimas tendências de segurança e tecnologia, assim como as atualizações de segurança do fornecedor. Além disso, instale patches de segurança regularmente.

Lembre-se que a segurança é um esforço contínuo e que não há nenhuma solução única que possa protegê-lo complemente dos ataques de Supply Chain. Esteja sempre atento e adote medidas proativas para que a segurança seja mantida.


Considerações Finais


Os ataques de Supply Chain são uma ameaça significativa para as empresas, especialmente em um mundo cada vez mais interconectado e dependente de fornecedores externos. Ataques que podem ser devastadores, permitindo que hackers tenham acesso à redes e sistemas por meio de fornecedores confiáveis. Detectar tais ataques pode ser dificultoso, tornando a prevenção e a preparação ainda mais importantes.


É preciso que exista uma colaboração entre as organizações e seus fornecedores, com ambas as partes trabalhando juntas para garantir que medidas de segurança sejam criadas e mantidas. Somente com uma abordagem pró-ativa e colaborativa de gerenciamento de riscos é possível ter uma cadeia de suprimentos segura e resiliente, protegendo as organizações contra os ataques.


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